terça-feira, 30 de março de 2010

COPA DO MUNDO 1970


























No dia 31 de agosto de 1969 o selecionado brasileiro jogava a sua ultima cartada para ir ao Mexico jogar a copa do mundo de 1970. Brasil x Paraguai chegavam em condições de vencer. Uma vitoria do Paraguai deixaria o Brasil fora da copa. Com um de Pele perante 186 mil torcedores o maior publico pagante do Maracanã, o Brasil venceu por 1 x0 O tecinico era João Saldanha, comentarista esportivo da TV Globo.Tostão abraça Pelé logo depois de ele marcar o gol davitoria.

O selecionado brasileiro vinha de um rotundo fracasso da copa de 1966 na Inglaterra. Erros de quatro anos antes foram corrigidos. Apenas 23 jogadores foram convocados (3 goleiros). João Saldanha quando convocou já disse que time seria o titular. A maioria era do Santos e Botafogo os melhores times da época. Graças ao sucesso na faze de classificação, João Saldanha (foto) deu a impressão que seria realmente o técnico até o final da copa. Porem se indispôs contra o presidente da republica Emílio Garrastazu Médici, que queria ver Dario como titular. Ele teria dito que o presidente mandava no Brasil, mas na seleção mandava ele.
A partir daí ele foi fazendo muita besteira. Como comentarista TV Globo. Ele dava primazia a sua emissora para as noticias referentes ao selecionado brasileiro. Os jogadores que ele não gostava ia, dispensando, e para tal desculpas esfarrapadas eram dadas. A noite a comissão técnica se reuniu e dispensou o jogador Toninho Guerreiro do São Paulo F C. Este levantou bem cedo e viu o repórter da radio bandeirantes Roberto Silva no hotel, e foi logo dizendo: - Roberto, você já esta sabendo da minha dispensa? Disseram que estou com problema no coração.
Roberto Silva, que tinha o apelido de olho vivo, ligou rapidamente para São Paulo informando, e a radio bandeirantes deu o maior furo de reportagem daquela copa. Quando Saldanha soube ficou fulo da vida, esbravejou, pois aquele furo era para a Globo. A tarde no treino da seleção quando Roberto Silva chegou Saldanha foi ao seu encontro, depois de falar um monte de palavrões teve com a intenção de agredi-lo. Só não o fez porque foi contido por quem estava por perto.



Para tumultuar ainda mais o ambiente, veio à tona toda a polêmica envolvendo o artilheiro Dario, jogador que encantava o próprio presidente Médici, que, aliás, na sua paixão pelo futebol, também admirava o esquema de jogo do técnico João Saldanha e os resultados obtidos nas eliminatórias.
Dizia-se que o presidente queria ver o jogador na Seleção. Mas com o time em desacerto, tudo era motivo para o questionamento, levando Saldanha a retrucar as opiniões que os repórteres diziam ser do presidente com a mais célebre de suas tiradas: "Pois olha: o presidente escala o ministério dele que eu escalo o meu time". Não se sabe ao certo se Médici estava tão empenhado na escalação de um jogador específico.



Certo sim é que a figura de Saldanha era considerada muito inconveniente pelo seu destempero e por sua propalada independência política. Temia-se que o treinador chegasse ao México com uma lista de presos políticos no bolso, e, em entrevista coletiva, diante de microfones e câmeras do mundo todo, denunciasse o desrespeito aos direitos humanos que vinha ocorrendo no Brasil. Alguns dias depois a comissão técnica foi "dissolvida" e Mário Jorge Lobo Zagallo que treinava o Botafogo do Rio, foi apresentado como sucessor de Saldanha.




A receptividade dos Mexicanos, para com o selecionado brasileiro foi magnífica. Depois que e seleção anfitriã foi desclassificada a torcida foi toda a favor do Brasil.


















O planejamento da seleção de 1970 foi das melhores. Sabendo da altitude da cidade do México o selecionado foi levado para lá 30 dias antes e fez os treinos na cidade de Irapuato bem mais alto que a cidade do México. Era a seleção mais bem preparada do campeonato. Isso fez a diferença no final contra a Itália, que tinha vindo de uma classificação sofrida contra a Alemanha, numa prorrogação.











































Jogador de futebol na concentração, quando não joga bilhar. Joga baralho, Carlos Alberto, Gerson, Clodoaldo, Falix, Leão e Piazza, estão atentos na caxeta.

















Logo de inicio contra a Tchecoslovaquia, Jairzinho mostro a que veio marcou dois gols e passou a ser o furacão da copa





















Contra a Inglaterra Jairzinho fez o diabo em campo. Foi inclusive quem marcou o gol brasileiro, na magra e dura vitoria de 1 x 0.
Foi o jogo mais dificil do Brasil, com o sol do meio dia, queimando a cabeça de todos.

Aqui foi Rivelino quem partiu pra cima dos ingleses.
































Depois de vinte anos o Brasil se encontrava com o Uruguai numa copa do mundo. Os uruguaios falavam e maracanasso, e que os brasileiros iam tremer. Mas com uma raça incomum o Brasil jogou talvez a sua melhor partida. Vencia por 2 x 1. E quando os uruguaios foram com tudo pra cima do time brasileiro felix se incumbiu de fazer a sua parte. No contra ataque a bola foi a Pelé, que vendo Rivelino chegando simplesmente rolou a bola para um chute forte contra o gol defendido por Mazurkievisk, marcado o terceiro gol brasileiro.







Na foto ao lado, Pelo deu um drible de corpo no goleiro uruguaio,mas infelizmente a bola resolveu não entrar.












O nó de vinte anos tinha saído da garganta de quem estava com ele desde 1950.

















































































Carlos Alberto Torres, imita Belini e Mauro levantando o caneco que seria nosso para sempre não fosse o roubo dela em 1983.



Quem sabe temos um pedacinho dela em nosso corpo, numa corrente, medalha, aliança ou anel.











A primeira transmissão da copa do mundo pela TV, para a Europa foi em 1954, quando ele foi disputada na Suiça. Já na copa de 1958 na Suécia, ela foi transmitida em cores. No Brasil ela foi transmitido pela primeira ves na copa de 1970 em preto e branco, somente no predio da embratel tinha uma TV era em cores. Era o embrião da nossa TV em cores inaugurada em Março de 1972. Já em 1974 os brasileiros viram a transmissão da copa da Alemanha em cores.

















































domingo, 21 de março de 2010



Brasil campeão pan-americano de 1952
(Revista - O Cruzeiro)
Foi o primeiro titulo internacional conquistado pela seleção fora do Brasil. Um titulo conquistado com fibra, técnica e coração. Uma seleção formado de última hora e que soube se superar. O Pan Americano foi realizado em Santiago do Chile e no jogo decisivo, os chilenos já se consideravam campeões e a torcida sofreu uma decepção. Jamais a conquista de um titulo foi tão necessário ao futebol brasileiro. Havíamos perdido a Copa do Mundo de 1950. Estávamos desacreditados. O técnico mudou. A camisa branca que o Brasil disputou a copa do mundo foi trocada pela cor Amarela (Canarinho, segundo Geraldo José de Almeida). O plantel foi modificado. Zézé Moreira substituiu Flávio Costa. Djalma Santos, Didi, Julinho, Pinga foram alguns dos novos convocados. A marcha vitoriosa dessa seleção formado de última hora, com jogadores que mal haviam terminado a disputa de estafantes campeonatos estaduais, tem algo de grandioso. A bem da verdade devemos reconhecer que eles não saíram do Brasil apoiados por uma confiança total da imprensa, da torcida e de alguns “entendidos”. E realmente começamos mal. Primeiro a atuação contra o México deixou muito a desejar. Veio o empate com o Perú e mesmo os mais otimistas começaram a perder as esperanças. A fácil vitória sobre os panamenhos nada podia significar. Mas chegou a noite do jogo com os uruguaios, aqueles mesmos que nos derrotaram no final do mundial de 1950. E o time que até então não demonstrara conjunto nem espírito de luta, surgiu no campo transformado, na combatividade e na classe de seus jogadores. Ganhamos dos uruguaios e nos credenciamos para uma batalha final contra os favoritos chilenos. Foi um grande espetáculo. O Brasil foi sempre o melhor em todos os sentidos. Superou o Chile na técnica e na garra. Ganhou o jogo no primeiro tempo quando marcou 2x0, com dois gols de Ademir. Na etapa complementar o Brasil apenas procurou manter o ritmo sem maiores preocupações. Pinga que entrou no lugar de Ademir completou o marcador em 3x0, dando do Brasil seu primeiro titulo internacional fora do país. O Chile apenas se defendeu e teve em seu goleiro Livingstone, o melhor jogador. O Brasil venceu o Chile jogando com Castilho (Osvaldo). Djalma Santos e Pinheiro. Ely. Brandãozinho e Nilton Santos. Julinho. Ademir (Pinga). Baltazar (Ipojucan). Didi e Rodrigues. O Chile perdeu com Livingstone. Farias e Roldan. Yore. Saez. Cartez (Rojas) e Hormazabel. Cremaschi. Lorca (Melendez). Munoz e Dias (Lope).

O Brasil ganhou o I Pan americano com os seguintes resultados:- Brasil 2 x México 0 / Brasil 0 x Peru 0 / Brasil 5 x Panamá 0 / Brasil 4 x Uruguai 2 / Brasil 3 x Chile 0.

O campeonato foi disputado entre 16 de março e 20 de abril de 1952 em Santiago do Chile.

sábado, 13 de março de 2010

Trajedia do Torino.

.............................................................TORINO DA ITALIA...........................................................







Em pé: Castigliano, Ballarin, Rigamonti, Loik, Moroso e Mazzola
Agachados: Bacigalupo (Goleiro), Menti, Ossola, Martelli e Gabetto.

O Torino da Itália esteve em São Paulo numa excursão em Julho de 1948, onde realizou quatro jogos com as equipes maiores de São Paulo. copnseguiu dois empates - Palmeiras 1 x 1 e São Paulo 2 x 2, uma vitoria de 4 x 1, sobre a Portuguesa de Desportos e uma derrota para o Corinthians 2 x 1. Sendo São Paulo uma cidade com muitos italianos, os jogos tinham 39 mil pessoas em media no estádio.









Os Italianos foram muito bem recebidos pela imprensa e era comum as entrevistas dos craques italianos. O goleiro Bacigalupo foi alvo de uma reportagem mostrando receitas da culinaria italiana na cosinha do hotel em que estava hospedada a delegação italiana. Portanto quando veio a noticia do desastre que matou toda a delegação foi uma comoção não só da colonia italiana como tambem dos torcedores brasileiros. Apenas um jogador escapou da morte. Foi Kubala, que na ultima hora foi avisado que sua mulher estava em Viena, com o filho recem nascido, pediu desculpa aos colegas, e se desligou da delegação partindo em outro voo.

FATOS HISTORICOS

O DIA EM QUE O TORINO MORREU
No aeroporto, centenas de torcedores aguardam a bimotor da Alitalia que traria de volta o time do Torino, após vitoriosa excursão ao exterior. Um nevoeiro cerrado e escuro cobre o céu. De repente, ouve-se uma explosão, vinda dos lados de Superga, colina que se apruma sobre a cidade, a 600 metros de altura. Então, alguém sai correndo, aos gritos: “il Toro e morto! iI Toro e morto!” Um clima de histeria se estabelece no aeroporto. Torcedores, amigos e familiares dos jogadores saem correndo ´para todos os lados, em busca de confirmação, em busca de um desmentido que livra-se todos desse inesperado pesadelo.
Mas era verdade. Era uma trágica e inacreditável verdade. O que nem Mussolini conseguia fazer, nos primeiros anos da Segunda Guerra, a fatalidade realizou em um instante: o bimotor da Alitalia se chocava contra uma torre da basílica de Turim, na colina se Superga, e liquidava inteiro, o tetra campeão da Itália. Foi há mais de 60 anos. E o Torino precisou de quase outros 60 para se recuperar do desastre.
No dia 4 de maio de 1949, o time morria. Só em 1976 voltaria a conquistar um outro Scudetto, o titulo de campeão. Por sinal que, nesse ano de 76, Sandro Mazzola se retirava dos gramados, ele que era mascote do Torino nos gloriosos anos 40, entretanto em campo pelas mãos de seu pai Valentino Mazzola.

Valentino, um dos maiores artilheiros que a Itália conheceu, morreu no auge da carreira, como todo o time, a base da própria Squadra Azzurra. Certa vez, em 1947, a Itália derrotou a Hungria por 3 a 2. Da equipe que jogou apenas o goleiro Sentimenti IV não pertencia ao Torino. Pois a tragédia de Superga traumatizou todo o pais. As equipes rivais, faltando 4 rodadas para o encerramento do campeonato, resolveram proclamar o Torino pentacampeão. Mas os dirigentes do time granata (grená) se opuseram.
E colocaram 11 juvenis em campo, que ganharam as partidas finais, quem sabe num acordo tático entre todos para homenagear, postumamente, os heróis mortos. E, uma tarde em que alegria e tristeza se misturaram em doses iguais, il Toro – jogadores e torcedores – recebeu o quinto scudetto consecutivo. Em lagrimas. Bacigalupo, Ballarin e Rigamonti: Martelli, Grezar e Moroso: Menti, Loik, Gabetto, Mazzola e Ossola. Um timaço. Uma maravilha de criação futebolística. Foi em 1942 que essa maquina se formou.
Podia ter faturado, já nesse ano, o titulo de campeão. Mas a decisão foi contra o Roma, time do ditador Mussolini, que assistiu a partida e, ostensivamente, declarou que o povo queria ver o Roma campeão. Não deu outra. Mas no ano seguinte, com a dupla Mazzola-Gabetto triturando as defesas inimigas, o Torino chegou lá. Como chegou mais três vezes, em 1946, 1947 e 1948, além do pentacampeonato que não chegou a comemorar. Nas grandes tragédias, alguém sempre se salva. No caso do Torino, o escolhido foi Ladislao Kubala. Em 1949, ele chegou a Espanha, fugido da Hungria. Assediado por varias equipes européias, acabou aceitando um convite para jogar o amistoso de Lisboa – o ultimo disputado por Mazzola e companheiros. Na ultima hora, porem, foi avisado de que sua mulher estava em Viena, com o filho recém-nascido. Kubala pediu desculpas, desligou-se da delegação do Torino – e escapou da morte.




Pela Panair o esquadrão italiano embarca para o Brasil onde faria os quatro jogos em São Paulo.













Valentino Mazzola já em São Paulo (1948) conduz pela mão o filho Sandro que tambem seria um craque. Sandro Mazzola foi campeão italiano em 1976, um craque como foi pai foi até morrer no desastre, de Turim.
























Nos destroços do avião a chuteira de um jogador.


















O velorio dos craques italianos.

















Coube ao Corinthians a mais singular homenagem ao grande Torino.
Em 8 de maio, no Estádio do Pacaembu, o Corinthians jogou com a Portuguesa e a renda foi destinada às famílias dos jogadores vítimas da tragédia. O Pacaembu lotado refletia a solidariedade dos paulistanos. O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Sr. Maximiliano Ximenes, fez um discurso que provocou lágrimas na platéia. Na fila olímpica formada pelos atletas uma novidade que elevou a tensão no estádio: os jogadores do Corinthians vestiam o uniforme
grená do Torino.

Formação: (Da esquerda para a direita): Em pé: Hélio, Noronha, Edélcio, Baltazar, Servílio e Colombo; Agachados: Rubens, Touguinha, Bino, Belacosa e Belfare. Foto Gazeta Press

FICHA TÉCNICA: SC Corinthians Paulista 2 x 0 Portuguesa de Desportos;

DATA: 8/5/1949;

LOCAL: Estádio do Pacaembu;

GOLS: Colombo e Noronha;

Estréia do centro-médio Touguinha no quadro corintiano.

ÁRBITRO: Francisco Kohn Júnior;

RENDA: Cr$ 178. 067,00.

ESCALAÇÃO DO CORINTHIANS: Bino, Belacosa(Rubens) e Moacir, Belfare(Palmer), Touguinha e Hélio; Noronha, Servílio, Baltazar, Edélcio e Colombo. Técnico: Joreca.

Jogos do Torino em São Paulo.
18 / 07 / 1948 – Pacaembu.
Palmeiras 1 x 1 Torino (Itália) – Gols Gambeto e Lula.
Juiz- Ermano Silvano (Itália) – Publico 40 8872 pagantes.
Palmeiras = Oberdan, Caieira, e Turcão, Og Moreira, Tulio e Waldemar Fiume. Lula, Arturzinho, Bovio, Lima (Osvaldinho).
Torino = Bacigalupo, Ballarim, Tomá, Grezar, Ricatoni, Martelli, Menti, Luik, (Martelli), Gabeto, Mazzola, Ossola, Tecnico = Mário seperone.
21 / 07 / 1948
Corinthians 2 x 1 Torino = Gols Baltazar, Colombo e Gabeto.
Juis = Ermano Silvano (Italia) = Publico – 45 mil pagantes.
Corinthians = Bino, Rubens, Belacosa, Palmer, Helio, Newton. Claudio, Baltazar, Severo, (Edélcio) Rui, Colombo. Técnico = Jorge Gomes Lima.
Torino = Bacigalupo, Ballarim, Tomá, Grezar, Ricatoni, Martelli, Menti, Luik, (Martelli), Gabeto, Mazzola, Ossola, Tecnico = Mário seperone.

25 / 07 / 1948,
Local - Pacaembu =
Portuguesa 1 x Torino 4.
Gols- Mazzola, (2) Pinguinha, Gabeto, Castilhoni.
Arbitro Alberto da Gama Malcher.
Portuguesa – Caxambu, Lorico, Nino (Sapolinho), Luizinho, Silveira, Helio, Renato, Pinguinha, Nininho, Pinga e Teixeirinha (Djalma).
Torino = Bacigalupo, Ballarim, Tomá, Grezar, Ricatoni, Martelli, Menti, Luik, (Martelli), Gabeto, Mazzola, Ossola, Tecnico = Mário Seperone.
28 / 07 / 1948
São Paulo 2 x 2 Torino.
Local Pacaembu
Arbitro – Mário Gardelli – (Itália)
São Paulo Mario, Saverio e Mauro, Rui, Bauer e Noronha. Antoninho, Ponce de Leon, Leônidas, remo e Teixeirinha. Técnico Vicente Feola.
Torino = Bacigalupo, Ballarim, Tomá, Grezar, Ricatoni, Martelli, Menti, Luik, (Martelli), Gabeto, Mazzola, Ossola, Tecnico = Mário Seperone.







O Torino esteve em 1919, jogando no Parque Antartica, contra o Palestra Italia.








terça-feira, 9 de março de 2010

COPA DO MUNDO 1970


































Seis meses antes da Copa do Mundo de 1970, Tostão num jogo contra o Corinthians levou uma bolada no rosto, que ofendeu a retina. Operado ele se recuperou e foi peça importante na conquista em definitivo do trofeu Julys Rimet.

































depois do fracaço da copa de 1966, muita coisa mudou na seleão brasileiro. Nas eliminatorias o tecnico era João Saldanha. Foi com ele que o Brasil se classificou, mas caiu em desgraça quando não atendeu o presidente da republica que exigia

a presença de dario doAtletico Mineiro como titular. Em seu lugar veio Zagallo, e o Brasil foi para o Mexico um mês antes da copa para se adaptar há altitude. O local da concentração e treinos, foi na cidade de Irapuato bem mais alto que a cidade do Mexico.

Foi ai que o nosso selecionado teve um handicap favoravel