Ata da reunião de fundação da Associação Portuguesa de Esportes
Fundação No dia 14 de agosto de 1385, as tropas portuguesas, lideradas por D. João, mestre de Avis, derrotaram as tropas de D. João I de Castela em Aljubarrota. A batalha de Aljubarrota é um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal e marcou o início da dinastia de Avis, que permaneceria no poder até 1580.Quase cinco séculos mais tarde, no dia 14 de agosto de 1920, o jornal "O Estado de São Paulo" anunciava em sua página esportiva:"No salão nobre da Câmara Portuguesa de Commercio, à rua de São Bento, 29-B, deve realizar-se hoje às 20 e 1/2 horas a eleição e tomada de posse da diretoria da novel Associação Portuguesa de Esportes..."
Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.
Uma grande goleada da Portuguesa
PORTUGUESA 7 X 3 CORINTHIANS
No dia 25 de novembro de 1951, na certa foi inesquecível tanto para Corinthians como para Portuguesa de Desportos. O placar de 7 x 3, ficou marcado como uma mancha negra na historia do clube do parque São Jorge.
O Corinthians estava a poucas rodadas para se tornar o campeão daquele ano. Tinha um retrospecto formidável naquele campeonato paulista. Faltando três rodadas tinha o melhor ataque com 74 gols, o
Artilheiro, Carbone com 26 gols. tinha feito a maior goleada 9 x 2 contra o Comercial da capital, 9 x 2. Era também o campeão de publico e renda. O jogo estava marcado para as 16 horas. O portão do estádio do Pacaembu foi aberto as 13, 30. Chovia muito, e os diretores da Portuguesa queriam adiar o jogo para quarta feira. Também tinha um motivo. Julio Botelho (Julinho) estava lesionado e seria bom para que ele não joga-se com o tornozelo dolorido. Julinho tinha passado o sábado e domingo pela manhã fazendo compressas com gelo. O presidente da federação paulista João Mendonça falcão era contra a transferência da partida, mas estava à espera de um comum acordo das duas diretorias. O presidente do S.C. Corinthians paulista foi contra o adiamento da partida, e ainda ironizou: O Corinthians é um time lameiro e tinha mais chance de ganhar o jogo. Sendo assim o técnico da Portuguesa Osvaldo Brandão, mandou comprar uma garrafa de conhaque Macieira, um dos melhores da época. O jogo começou a já se via o que ia acontecer. A defesa do Corinthians estava num dia que ninguém se entendia. Nenhum jogador de defesa sabia marcar o jogador que estava sobre sua responsabilidade de marcação. O enorme buraco na defesa corinthiana chamou a atenção do técnico Osvaldo Brandão, que adiantou Julinho, e recuou um pouco Renato, que trazia para fora da área, Alfredo e Julião, sendo autor de vários lançamentos em que o veloz ponteiro luso que estava com o “diabo” no corpo e se aproveitou marcando inclusive quatro gols dos sete conquistados alem de colaborar com outros. Já no primeiro tempo a Portuguesa vencia por 3 x 1. O primeiro gol saiu aos 35 minutos com Simão centrando e Gilmar quando passou de um lado para outro caiu, e Julinho sozinho marcou de cabeça. Dois minutos depois Simão encobriu Touguinha, dando a Nininho este entrou na área chutou o zagueiro Murilo ainda tirou a bola com a mão. Mas Pinga que vinha na corrida chutou para as redes. O juiz acertou em não marcar o pênalti, validando o gol. Aos 43 Cláudio cobrou um escanteio atrasando a Idario este atirou forte rasteiro contra o gol, Carbone e Luisinho deixaram a bola passar. Muca tendo a visão encoberta nada pode fazer. Aos 44 minutos e meio Simão recebeu um passe, toda a defesa corinthiana correu para o lado esquerdo. O ponteiro esquerdo luso viu Pinga completamente a vontade que de cabeça marcou, 3 x 1. No segundo tempo logo aos 11 minutos, Julinho deu a Nininho, que avançou vencendo a defesa corinthiana chutando sem defesa para Gilmar. Aos 18 minutos Baltazar deixou passar um centro de Touguinha e Carbone de cabeça na pequena área marcou. Aos 30 minutos Pinga atirou Gilmar defendeu e largou, Murilo aliviou e a bola foi para Pinga que cruzou baixo e Julinho só teve o trabalho de mandar para as redes. Aos 37 minutos Simão cobrou um escanteio, Gilmar rebateu e Julinho de cabeça marcou outra vez. Um minuto depois Cláudio atirou, Nena rechaçou e Carbone entrou no meio e marcou o terceiro gol corinthiano. No ultimo minuto a portuguesa marcou mais um tento. Djalma Santos cruzou e Julinho de cabeça marcou no canto esquerdo.
O Corinthians jogou com. Gilmar, Murilo e Alfredo, Idario Touguinha e Julião. Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mario.
Potuguesa: Muca, Nena e Noronha, Djalma Santos, Brandaõzinho e Ceci. Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão.
O arbitro da partida foi José de Moura Leite que teve um trabalho cheio de falhas a dano dos dois clubes. Felizmente a contagem não deixa duvidas quanto à superioridade da Portuguesa. A renda foi de 693. 700,00.
A derrota do Corinthians de 7 x 3, frente à Portuguesa foi agravada pelo diretor do Corinthiano Manuel dos Santos que agrediu o cronista esportivo Raul Tabajara, quando este dava suas impressões do primeiro tempo da partida elogiando naturalmente os lusos que tiveram melhor desempenho nessa faze.
Destituído dos princípios comezinhos de educação esportiva investiu contra o cronista esportivo desferindo vários golpes de guarda chuva. A diretoria da ACEESP, cobrou do presidente Alfredo Ignácio Trindade, atitude enérgica contra o dirigente.
No torneio Roberto Pedrosa de 1954, no mesmo dia em que o selecionado brasileiro ia jogar contra a Hungria, Portuguesa de Desportos, estava jogando com o Botafogo do Rio de janeiro. Por causa do jogo da copa do mundo este jogo foi colocado para a parte da manhã no Pacaembu. Os times estavam desfalcados com alguns jogadores servindo a seleção brasileira. Principalmente a Portuguesa que estava sem Dja lma Santos, Brandãozinho, Julinho. O Botafogo sem, Nilton Santos. Tudo ia indo as mil maravilhas com a Portuguesa ganhando pelo escore de 2x1. Mas quando Edmur marcou o terceiro tento da Portuguesa, o beque central do Botafogo deu-lhe um soco na cara dele. Houve a reação do jogador da Portuguesa, e todos os demais jogadores em campo, mais reservas, técnico, medico e massagistas, também entraram no rolo. Foi uma pancadaria das grossas.
Lindolfo goleiro da Portuguesa que não era grande mas atarracado, deu uma porrada na cara do goleiro reserva do Botafogo que jogou ele a três metros de distancia.
Foi muito difícil acabar com aquela confusão. Os dirigentes. Delegado e policiais (poucos) a muito custo acalmaram a confusão. Xingamentos daqui e dali faziam esquentar novamente, mas já dava para não deixar a coisa esquentar.
Quando o pequeno publico que rendeu 44.050 cruzeiros, pensou que o jogo ia continuar, eis que o arbitro Carlos de Oliveira Monteiro (Tijolo) expulsou todos os 22 jogadores e mais reservas e técnicos de campo. Não tenho noticia de que houve outro jogo com todos os jogadores expulsos de campo, inclusive os reservas.PORTUGUESA: Lindolfo; Nena e Valter, Herminio, Clovis e Ceci. Dido, (Nelsinho) Renato, Osvaldinho, Edmur e Ortega.BOTAFOGO: Pianowski; Arati, Ruarinho e Tomé. Bob, Juvenal e Floriano. Garrincha, Dino, Carlyle, Jaime e Vinicius.Arbitro: Carlos de Oliveira Monteiro (Tijolo)Renda: 44.050,00Estádio: Pacaembu - 22/06/1954.
A Potuguesa era o time que mais jogadores dava ao selecionado Brasileiro nos anos 1950, justamente esses quatro que estão na foto.Para a seleção paulista mandou sete, alem desses quatroda foto, Muca, Renato, Simão.
Ditão Badeco Luiz Pareira
Fundação No dia 14 de agosto de 1385, as tropas portuguesas, lideradas por D. João, mestre de Avis, derrotaram as tropas de D. João I de Castela em Aljubarrota. A batalha de Aljubarrota é um dos acontecimentos mais importantes da história de Portugal e marcou o início da dinastia de Avis, que permaneceria no poder até 1580.Quase cinco séculos mais tarde, no dia 14 de agosto de 1920, o jornal "O Estado de São Paulo" anunciava em sua página esportiva:"No salão nobre da Câmara Portuguesa de Commercio, à rua de São Bento, 29-B, deve realizar-se hoje às 20 e 1/2 horas a eleição e tomada de posse da diretoria da novel Associação Portuguesa de Esportes..."
Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. O pedido de filiação da Portuguesa à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) foi deferido no dia 2 de setembro de 1920, mas como não havia mais tempo para a inscrição no campeonato daquele ano, a Portuguesa fundiu-se ao Mackenzie, já inscrito, e participaram juntos do campeonato de 1920.
Distintivo inicial
O símbolo escolhido para representar a Associação Portuguesa de Esportes, na sua fundação em 14 de agosto de 1920, foi o escudo de Portugal.
O símbolo escolhido para representar a Associação Portuguesa de Esportes, na sua fundação em 14 de agosto de 1920, foi o escudo de Portugal.
Em 1923, esse símbolo passou a ser o brasão com a Cruz de Avis, que representava o fim do domínio do Reino de Castela sobre os portugueses com a batalha de Aljubarrota, ocorrida em 14 de agosto de 1385.
Em 2005, com o intuito de modernizar a marca, a Portuguesa fez algumas pequenas alterações no distintivo, sendo que a mais significativa foi a inclusão de um contorno dourado.
Na equipe de 1948, já estava a base que iria encantar o Brasil no começo da década de 1950. No ataque, os irmãos Robles: Pinga I e Pinga II. O Pinga II desta foto ficou conhecido posteriormente apenas como Pinga e tornou-se o maior artilheiro da Portuguesa de todos os tempos.
Em pé: Lorico, Djalma Santos, Manduco, Aldo, Nino e Brandãozinho
Em pé: Lorico, Djalma Santos, Manduco, Aldo, Nino e Brandãozinho
Uma grande goleada da Portuguesa
PORTUGUESA 7 X 3 CORINTHIANS
No dia 25 de novembro de 1951, na certa foi inesquecível tanto para Corinthians como para Portuguesa de Desportos. O placar de 7 x 3, ficou marcado como uma mancha negra na historia do clube do parque São Jorge.
O Corinthians estava a poucas rodadas para se tornar o campeão daquele ano. Tinha um retrospecto formidável naquele campeonato paulista. Faltando três rodadas tinha o melhor ataque com 74 gols, o
Artilheiro, Carbone com 26 gols. tinha feito a maior goleada 9 x 2 contra o Comercial da capital, 9 x 2. Era também o campeão de publico e renda. O jogo estava marcado para as 16 horas. O portão do estádio do Pacaembu foi aberto as 13, 30. Chovia muito, e os diretores da Portuguesa queriam adiar o jogo para quarta feira. Também tinha um motivo. Julio Botelho (Julinho) estava lesionado e seria bom para que ele não joga-se com o tornozelo dolorido. Julinho tinha passado o sábado e domingo pela manhã fazendo compressas com gelo. O presidente da federação paulista João Mendonça falcão era contra a transferência da partida, mas estava à espera de um comum acordo das duas diretorias. O presidente do S.C. Corinthians paulista foi contra o adiamento da partida, e ainda ironizou: O Corinthians é um time lameiro e tinha mais chance de ganhar o jogo. Sendo assim o técnico da Portuguesa Osvaldo Brandão, mandou comprar uma garrafa de conhaque Macieira, um dos melhores da época. O jogo começou a já se via o que ia acontecer. A defesa do Corinthians estava num dia que ninguém se entendia. Nenhum jogador de defesa sabia marcar o jogador que estava sobre sua responsabilidade de marcação. O enorme buraco na defesa corinthiana chamou a atenção do técnico Osvaldo Brandão, que adiantou Julinho, e recuou um pouco Renato, que trazia para fora da área, Alfredo e Julião, sendo autor de vários lançamentos em que o veloz ponteiro luso que estava com o “diabo” no corpo e se aproveitou marcando inclusive quatro gols dos sete conquistados alem de colaborar com outros. Já no primeiro tempo a Portuguesa vencia por 3 x 1. O primeiro gol saiu aos 35 minutos com Simão centrando e Gilmar quando passou de um lado para outro caiu, e Julinho sozinho marcou de cabeça. Dois minutos depois Simão encobriu Touguinha, dando a Nininho este entrou na área chutou o zagueiro Murilo ainda tirou a bola com a mão. Mas Pinga que vinha na corrida chutou para as redes. O juiz acertou em não marcar o pênalti, validando o gol. Aos 43 Cláudio cobrou um escanteio atrasando a Idario este atirou forte rasteiro contra o gol, Carbone e Luisinho deixaram a bola passar. Muca tendo a visão encoberta nada pode fazer. Aos 44 minutos e meio Simão recebeu um passe, toda a defesa corinthiana correu para o lado esquerdo. O ponteiro esquerdo luso viu Pinga completamente a vontade que de cabeça marcou, 3 x 1. No segundo tempo logo aos 11 minutos, Julinho deu a Nininho, que avançou vencendo a defesa corinthiana chutando sem defesa para Gilmar. Aos 18 minutos Baltazar deixou passar um centro de Touguinha e Carbone de cabeça na pequena área marcou. Aos 30 minutos Pinga atirou Gilmar defendeu e largou, Murilo aliviou e a bola foi para Pinga que cruzou baixo e Julinho só teve o trabalho de mandar para as redes. Aos 37 minutos Simão cobrou um escanteio, Gilmar rebateu e Julinho de cabeça marcou outra vez. Um minuto depois Cláudio atirou, Nena rechaçou e Carbone entrou no meio e marcou o terceiro gol corinthiano. No ultimo minuto a portuguesa marcou mais um tento. Djalma Santos cruzou e Julinho de cabeça marcou no canto esquerdo.
O Corinthians jogou com. Gilmar, Murilo e Alfredo, Idario Touguinha e Julião. Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mario.
Potuguesa: Muca, Nena e Noronha, Djalma Santos, Brandaõzinho e Ceci. Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão.
O arbitro da partida foi José de Moura Leite que teve um trabalho cheio de falhas a dano dos dois clubes. Felizmente a contagem não deixa duvidas quanto à superioridade da Portuguesa. A renda foi de 693. 700,00.
A derrota do Corinthians de 7 x 3, frente à Portuguesa foi agravada pelo diretor do Corinthiano Manuel dos Santos que agrediu o cronista esportivo Raul Tabajara, quando este dava suas impressões do primeiro tempo da partida elogiando naturalmente os lusos que tiveram melhor desempenho nessa faze.
Destituído dos princípios comezinhos de educação esportiva investiu contra o cronista esportivo desferindo vários golpes de guarda chuva. A diretoria da ACEESP, cobrou do presidente Alfredo Ignácio Trindade, atitude enérgica contra o dirigente.
No torneio Roberto Pedrosa de 1954, no mesmo dia em que o selecionado brasileiro ia jogar contra a Hungria, Portuguesa de Desportos, estava jogando com o Botafogo do Rio de janeiro. Por causa do jogo da copa do mundo este jogo foi colocado para a parte da manhã no Pacaembu. Os times estavam desfalcados com alguns jogadores servindo a seleção brasileira. Principalmente a Portuguesa que estava sem Dja lma Santos, Brandãozinho, Julinho. O Botafogo sem, Nilton Santos. Tudo ia indo as mil maravilhas com a Portuguesa ganhando pelo escore de 2x1. Mas quando Edmur marcou o terceiro tento da Portuguesa, o beque central do Botafogo deu-lhe um soco na cara dele. Houve a reação do jogador da Portuguesa, e todos os demais jogadores em campo, mais reservas, técnico, medico e massagistas, também entraram no rolo. Foi uma pancadaria das grossas.
Lindolfo goleiro da Portuguesa que não era grande mas atarracado, deu uma porrada na cara do goleiro reserva do Botafogo que jogou ele a três metros de distancia.
Foi muito difícil acabar com aquela confusão. Os dirigentes. Delegado e policiais (poucos) a muito custo acalmaram a confusão. Xingamentos daqui e dali faziam esquentar novamente, mas já dava para não deixar a coisa esquentar.
Quando o pequeno publico que rendeu 44.050 cruzeiros, pensou que o jogo ia continuar, eis que o arbitro Carlos de Oliveira Monteiro (Tijolo) expulsou todos os 22 jogadores e mais reservas e técnicos de campo. Não tenho noticia de que houve outro jogo com todos os jogadores expulsos de campo, inclusive os reservas.PORTUGUESA: Lindolfo; Nena e Valter, Herminio, Clovis e Ceci. Dido, (Nelsinho) Renato, Osvaldinho, Edmur e Ortega.BOTAFOGO: Pianowski; Arati, Ruarinho e Tomé. Bob, Juvenal e Floriano. Garrincha, Dino, Carlyle, Jaime e Vinicius.Arbitro: Carlos de Oliveira Monteiro (Tijolo)Renda: 44.050,00Estádio: Pacaembu - 22/06/1954.
No Torneio -Rio São Paulo de 1952 - Portuguesa de Desportos - foi a Campeã O time campeão
Em pé, da esquerda para a direita: Lindolfo (goleiro), Djalma Santos, Nena, Brandãozinho, Hermínio e Ceci. Agachados: Julinho Botelho, atleta não identificado, Nininho, Pinga e Simão. fotos - blog da Portuguesa Pinga, o maior artilheiro da Portuguesa, Brandãozinho, Djalma Santos e Julinho, na concentração as vesperas dos jogos finais para desempatar e ver quem seria o campeão daquele ano de 1952.
O titulo ficou com a Lusa -
Classificação: Final –
1º Vasco e Portuguesa..7 pontos perdidos-
2º Corinthians , Santos e Fluminense............. 8 pp.
3º São Paulo, Palmeiras, Botafogo e Bangu - 10 pp. 4º Flamengo....12 pp.
Vasco e Portuguesa realizaram duas partidas. Para decidir que seria o campeão. 1º jogo -Portuguesa 4 a 2 (São Paulo) e 2º jogo - 2 x 2(Rio)O time= Muca (Lindolfo) Nena, (Hermínio) e Noronha. Djalma Santos, (Carlos) (Manduco) Brandãozinho e Ceci. Julinho, (Leopoldo) Renato, Nininho, (Bota) Pinga e Simão. Campanha - Em São Paulo- Portuguesa 2 x 4 Fluminense = 3x2- Palmeiras = 5x1-SANTOS = 3X2-Corinthians = 5x1-Bangu = 2x3 São Paulo = 2x1-Botafogo =No rio- 0x1-Flamengo = 1x1- Vasco =
Jogos realizados.....45 - Gols marcados......182. Principal artilheiro - Pinga (Portuguesa) - 11 gols.
Ataque mais positivo – Portuguesa de Desportos..29 gols.Ataque menos positivo – Palmeiras.12-gols. Arqueiro mais vazado – Manga (Santos)...19 gols.Arqueiro menos vazado Fabio (Palmeiras) .8 gols.
Pênaltis assinalados....13 - Convertido ..11 - Defendidos..2 - Gols contra – Mirim (Bangu)- Nena (Portuguesa) Newton Santos (Botafogo) Clarel (Vasco)Juises que mais apitaram – Mr. Hartes (FPF) 13 – Mr Aldridge (FPF) 11.Renda em São Paulo....9.415.147,00Renda no Rio.................9 383.326.20Total..............................18.798.473,20Renda Record do torneio- Vasco 1 x 1 Portuguesa 30/03/52 – maracanã.
Toneio rio São Paulo 1955. Portuguesa a grande campeã;
Em pé: Djalma Santos, Cabeção, Floriano, Nena, Brandãozinho e Zinho -Agachados: Julinho, Airton, Ipojucan, Edmur, Ortega e o massagista Mario Américo
A Potuguesa era o time que mais jogadores dava ao selecionado Brasileiro nos anos 1950, justamente esses quatro que estão na foto.Para a seleção paulista mandou sete, alem desses quatroda foto, Muca, Renato, Simão.
GALERIA DOS GRANDES CRAQUES DA PORTUGUESA
Nas fotos abaixo. Renato- Cecy- Jacó e o tecnico Osvaldo Brandão -....................................Julio Botelho (Julinho)
Nas fotos abaixo. Renato- Cecy- Jacó e o tecnico Osvaldo Brandão -....................................Julio Botelho (Julinho)
Mario Americo (Massagista) e Juts (lateral esquerdo)
Caxambu o primeiro goleiro negro da Portuguesa de Desportos. Jogou no final dos anos 1940 e inicio dos anos 1950.
Caxambu o primeiro goleiro negro da Portuguesa de Desportos. Jogou no final dos anos 1940 e inicio dos anos 1950.
Ditão Badeco Luiz Pareira
.........................Djalma Santos - Brandaozinho - Zinho ............................
foi o maior artilheiro da história da Portuguesa
e jogou no time entre 1944 e 1953, marcando
202 gols em 270 jogos, uma excelente média de 0,75 gol/partida.
Foi o artilheiro do Campeonato Paulista de 1950 com 22 gols.
O seu irmão mais velho, Arnaldo Robles, foi o responsável
pela sua vinda ao clube. Arnaldo veio antes para a Portuguesa
e, quando deixou o juvenil, que ficava longe da Moóca,
onde tinha o seu emprego, levou o irmão para o seu lugar.
E por questão de comodidade acabou aceitando o convite
para defender o Juventus.
Na primeira vez em que os irmãos se enfrentaram,
já como profissionais, em 1944,
o juventino levou a melhor, 2 a 0 para o Juventus.
Pinga I ficou tão transtornado com a derrota,
que nem apareceu para jantar em casa e recolheu-se bem tarde,
depois que a família já estava na cama.
Alguns anos mais tarde, Arnaldo voltou para a Portuguesa e os dois tornaram-se os primeiros irmãos a jogar juntos no clube (os próximos foram Bento e Bentinho, apenas em 1988). Formaram um dos mais memoráveis ataques de todos os tempos: Renato, Pinga II, Nininho, Pinga I e Simão.
Pinga foi até garoto propaganda da Gillette (imagem ao lado). Na revista "Seleções de Reader's Digest", de julho de 1953, havia o seguinte anúncio:"José Lázaro Nobles (sic) nasceu em S. Paulo, a 11 de Fevereiro de 1924. É o meia-esquerda da A. Portuguêsa de Desportos, de São Paulo. Campeão Brasileiro, Pan-Americano e do Torneio Rio-São Paulo. Temido pelos goleiros, devido às suas infiltrações rápidas e sempre perigosas, porque possui magnífica visão de goal."
Ficha -
Nome - José Lázaro Robles
Apelido - Pinga
Data de Nascimento - 11 de fevereiro de 1924
Local de Nascimento - São Paulo-SP
Data de Falecimento - 7 de maio de 1996
Local de Falecimento - Campinas-SP
Posição - Meia-esquerda e ponta-esquerda
Carreira - 1943-44 - Juventus - 1944-53 - Portuguesa
1953-61 - Vasco - 1962-64 -Juventus.
Data de Nascimento - 11 de fevereiro de 1924
Local de Nascimento - São Paulo-SP
Data de Falecimento - 7 de maio de 1996
Local de Falecimento - Campinas-SP
Posição - Meia-esquerda e ponta-esquerda
Carreira - 1943-44 - Juventus - 1944-53 - Portuguesa
1953-61 - Vasco - 1962-64 -Juventus.
disputou a Copa Mundial de 1954 Suiça.
Títulos Fita Azul 1951 Portuguesa
Trofeo Teresa Herrera 1957 Vasco
Torneio de Paris 1957 Vasco
Torneio Rio-São Paulo 1952 Portuguesa
Vasco Campeonato Carioca -Vasco -1956 -1958
Seleção Brasileira 1952 Pan-americano
Seleção Paulista 1952 - campeão Brasileiro
Trofeo Teresa Herrera 1957 Vasco
Torneio de Paris 1957 Vasco
Torneio Rio-São Paulo 1952 Portuguesa
Vasco Campeonato Carioca -Vasco -1956 -1958
Seleção Brasileira 1952 Pan-americano
Seleção Paulista 1952 - campeão Brasileiro
Carreira como técnico - 1969 - Vasco
Campeonato Brasileiro
Desde 1971 a Portuguesa disputa o Campeonato Brasileiro, torneio criado pela então CBD, antecessora da CBF, e que ao longo de sua história foi marcado pela desorganização e polêmicas decisões de bastidores, o popular "tapetão".Seguindo a máxima "Onde a Arena vai mal, mais um clube no Nacional. E onde a Arena vai bem, mais um clube também", a edição de 1979 atingiu o número recorde de 94 clubes participantes, o que levou equipes de São Paulo, entre elas a Portuguesa, a boicotarem a competição.
Campeonato Brasileiro
Desde 1971 a Portuguesa disputa o Campeonato Brasileiro, torneio criado pela então CBD, antecessora da CBF, e que ao longo de sua história foi marcado pela desorganização e polêmicas decisões de bastidores, o popular "tapetão".Seguindo a máxima "Onde a Arena vai mal, mais um clube no Nacional. E onde a Arena vai bem, mais um clube também", a edição de 1979 atingiu o número recorde de 94 clubes participantes, o que levou equipes de São Paulo, entre elas a Portuguesa, a boicotarem a competição.
Em 1987, foi criado o Clube dos 13, formado por equipes insatisfeitas com a organização da competição. A Portuguesa, que não foi convidada a participar do Clube dos 13, disputou o chamado Módulo Amarelo, organizado pela CBF e que acabou definindo os representantes do Brasil na Libertadores da América (Sport e Guarani).
A melhor participação da Portuguesa foi em 1996. Naquele ano, a Portuguesa classificou-se em 8º lugar na primeira fase, o que lhe deu o direito de disputar a segunda fase contra o Cruzeiro, dono da melhor campanha até aquele momento. Após a eliminação do Cruzeiro, a Portuguesa eliminou o Atlético-MG na semifinal e só não conquistou o título por causa do gol sofrido na última partida da final contra o Grêmio, aos 39 minutos do segundo tempo.
SEGUNDA FASE - Portuguesa 3 x 0 Cruzeiro.Data: 27/11/1996 (quarta-feira)Local: Morumbi, São Paulo-SPÁrbitro: Francisco Dacildo Mourão Albuquerque(CE)Público: 7.633Renda: R$ 79.755,00Cartões amarelos: Marcelo, Zé Roberto (POR), Donizete, Nonato, Ricardinho, Vítor e Aílton (CRU) Expulsão: Célio Lúcio (CRU)Gols: Rodrigo Fabri 49' do 1º; Alex Alves 19' e Alex Alves 23' do 2ºPortuguesa: Clêmer, Valmir, César, Marcelo Miguel (Fabrício), Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Zé Roberto, Caio (Roque), Rodrigo Fabri e Tico (Alex Alves). Técnico: Candinho. Cruzeiro 1 x 0 Portuguesa-Data: 30/11/1996 (sábado)Local: Mineirão, Belo Horizonte-MGÁrbitro: Antônio Pereira da Silva (GO)Público: 61.796Renda: R$ 524.922,00Cartões amarelos: Fabinho, Gélson, Aílton (CRU), Roque e César (POR)Gol: Cleison 40' do 1ºPortuguesa: Clêmer, Valmir,Émerson, César, Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Roque, Caio (Zinho depois Alex Alves), Rodrigo Fabri e Tico (Flávio Guarujá). Técnico: Candinho.SEMIFINAL Portuguesa 1 x 0 Atlético-MGData: 5/12/1996 (quinta-feira) Local: Morumbi, São Paulo-SPÁrbitro: Sidrack Marinho dos Santos (SE)Público: 21.672Renda: R$ 278.515,00Cartões amarelos: Alex Alves e Zé Roberto (POR)Expulsão: Paulo Roberto Prestes (ATL)Gol: Alex Alves 23' do 2ºPortuguesa: Clêmer, Valmir,Émerson, Marcelo Miguel, Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Zé Roberto, Caio (Alex Alves), Rodrigo Fabri e Tico (Luciano). Técnico: Candinho. Atlético-MG 2 x 2 Portuguesa-Data: 08/12/1996 (domingo)Local: Mineirão, Belo Horizonte-MG)Árbitro: Wilson de Souza Mendonça (PE)Público: 81.533Renda: R$ 754.810,00Cartões amarelos: Dinho, Rogério Pinheiro, Leandro (ATL), Caio e Valmir (POR)Expulsão: César (POR)Gols: Renaldo (ATL-pênalti) 27' do 1º; Caio (POR-pênalti) 11', Alex Alves (POR) 20' e Euller (ATL) 36' do 2ºPortuguesa: Clêmer, Valmir,Émerson, César, Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Zé Roberto, Caio (Marcelo Miguel), Rodrigo Fabri (Tico) e Alex Alves (Roque). Técnico: Candinho. FINALPortuguesa 2 x 0 Grêmio-Data: 11/12/1996 (quarta-feira) Local: Morumbi, São Paulo-SP Árbitro: Sidrack Marinho dos Santos (SE)Público: 29.355Expulsão: Marco Antônio (Grê) aos 36 min do 1º tempo.Gols: Gallo aos 38 min do 1° tempo, Rodrigo Fabri aos 15 do 2°.Portuguesa: Clêmer; Valmir, Émerson, Marcelo e Roque; Capitão, Gallo, Zé Roberto e Caio; e Rodrigo Fabri (Tico) e Alex Alves (Flávio). Técnico: Candinho. Grêmio: Danrlei; Marco Antônio, Adílson, Rivarola e Roger; Dinho (Mauro Galvão), Luiz Carlos Goiano, Émerson (João Antônio) e Carlos Miguel (A ílton); Paulo Nunes e Zé Alcino. Técnico: Luiz Felipe Scolari. Grêmio 2 x 0 Portuguesa -Data: 15/12/1996 (domingo) Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre-RS Árbitro: Márcio Rezende de Freitas (MG)Público: 42.587Gols: Paulo Nunes aos 3' do 1º tempo e e Aílton aos 38' do 2º tempo.Portuguesa: Clêmer; Walmir, Émerson, César e Carlos Roberto (Flávio); Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto; Alex Alves e Rodrigo Fabri (Tico). Técnico: CandinhoGrêmio: Danrlei; Arce, Rivarola (Luciano), Mauro Galvão e Roger; Dinho (Aílton), Luiz Carlos Goiano, Émerson (Zé Afonso), e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Fita Azul - Período: 28 de abril a 28 de maio de 1951
Tabela da Portuguesa na excursão de 1951, que foi denominado de Fita Azul do futebol brasileiro
Data Placar Local
28/04/51 - Portuguesa 3 x 1 Fenerbahçe - Istanbul-Turquia
29/04/51 - Portuguesa 4 x 2 Galatasaray SK - Istanbul-Turquia
04/05/51 - Portuguesa 4 x 1 Besiktas JK - Istanbul-Turquia
06/05/51 - Portuguesa 4 x 1 Seleção de Ankara - Ankara-Turquia
08/05/51 - Portuguesa 3 x 1 Galatasaray SK - Ankara-Turquia
10/05/51 - Portuguesa 4 x 3 Atlético de Madrid - Madrid-Espanha
17/05/51 - Portuguesa 1 x 1 Valencia CF - Valencia-Espanha
20/05/51 - Portuguesa 5 x 3 Helsingborgs IF - Helsingborg-Suécia
26/05/51 - Portuguesa 1 x 0 Sondra Jönköping-Suécia
28/05/51 - Portuguesa 4 x 2 Kanraten Jönköping-Suécia
29/05/51 - Portuguesa 4 x 2 IFK Göteborg - Gothenburg-Suécia
31/05/51 - Portuguesa 3 x 2 IFK Norrköping - Nörrkoping-Suécia
Tabela da Portuguesa na excursão de 1951, que foi denominado de Fita Azul do futebol brasileiro
Data Placar Local
28/04/51 - Portuguesa 3 x 1 Fenerbahçe - Istanbul-Turquia
29/04/51 - Portuguesa 4 x 2 Galatasaray SK - Istanbul-Turquia
04/05/51 - Portuguesa 4 x 1 Besiktas JK - Istanbul-Turquia
06/05/51 - Portuguesa 4 x 1 Seleção de Ankara - Ankara-Turquia
08/05/51 - Portuguesa 3 x 1 Galatasaray SK - Ankara-Turquia
10/05/51 - Portuguesa 4 x 3 Atlético de Madrid - Madrid-Espanha
17/05/51 - Portuguesa 1 x 1 Valencia CF - Valencia-Espanha
20/05/51 - Portuguesa 5 x 3 Helsingborgs IF - Helsingborg-Suécia
26/05/51 - Portuguesa 1 x 0 Sondra Jönköping-Suécia
28/05/51 - Portuguesa 4 x 2 Kanraten Jönköping-Suécia
29/05/51 - Portuguesa 4 x 2 IFK Göteborg - Gothenburg-Suécia
31/05/51 - Portuguesa 3 x 2 IFK Norrköping - Nörrkoping-Suécia
41 gols marcados - 21 gols sofridos.
Este o time que fez bonito naquele ano de 1951
Muca, Manduco e Jacó; Djalma Santos, Brandãozinho e Ceci; Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão. Técnico: Oswaldo Brandão.A Portuguesa foi a primeira equipe brasileira a excursionar pela Turquia. O Museu Histórico da Portuguesa possui a bola de capotão trazida da Suécia.
Time da Portuguesa preso em Portugal. A Portuguesa estava no aeroporto de Lisboa, esperando o momento de embarcar para Istanbul, na Turquia, quando o médio direito Renato resolveu comprar US$ 50 para gastar em Roma. Na capital italiana, o jogador adquiriu uma simples caixinha de música e pagou com os dólares. Pouco depois, foi preso por policiais italianos porque os dólares eram falsos.Depois de muita discussão, pedidos de desculpas e explicações, o jogador e o resto da delegação foram liberados e prosseguiram a viagem até a Turquia. Antes de retornar ao Brasil, na volta a Portugal, a polícia de Salazar, avisada pelos policiais italianos, invadiu o hotel onde a delegação estava hospedada e prendeu Renato, Rubens e Djalma Santos. Estes dois últimos também compraram a caixinha, com os dólares emprestados por Renato.O mal-entendido só terminou com a interferência da embaixada brasileira. Os jogadores tiveram de assinar um documento, declarando que haviam comprado os dólares falsos em outro lugar, não em Lisboa.
Copa San Isidro
San Isidro é o padroeiro de Madrid e, em sua homenagem, há uma semana inteira de comemorações. Entre essas comemorações, o Clube Atlético de Madrid decidiu instituir a disputa da Copa San Isidro.No dia 16 de maio de 1951, 70 mil torcedores foram ao Estádio Metropolitano assistir à partida entre Portuguesa e Atlético de Madrid. A Portuguesa chegou a estar ganhando por 3 a 0, mas a arbitragem, para evitar uma humilhação maior da equipe local, passou a interferir no resultado da partida, até mesmo anulando o gol mais bonito da Portuguesa. No final, vitória da Portuguesa por 4 a 3.A Portuguesa jogou com:Muca, Manduco e Jacó; Djalma Santos, Brandãozinho e Ceci; Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão.Se você tiver alguma informação a respeito da Fita Azul,
Fonte; site da Lusa
Campeonato Paulista - História
O futebol começou a se desenvolver na cidade de São Paulo no final do século XIX. Campeonatos começaram a ser disputados por equipes formadas apenas por jogadores de elite. No entanto, com o crescimento do número de clubes, foi criada, no dia 14 de dezembro de 1901, a Liga Paulista de Foot-Ball (LPF), que teve cinco fundadores: SPAC, Internacional, Mackenzie, Germânia e Paulistano.Onze anos depois a LPF começou a sofrer concorrência. Nesta temporada, houve uma divisão entre os dirigentes. Alguns defendiam a popularização do futebol, quanto outros queriam a manutenção de seu status. Outro motivo de discordância foi o estádio que seria utilizado nas partidas da liga. A LPF preferia mandar os jogos no Parque Antártica, enquanto o Paulistano optava pelo Velódromo.Com isso, o Paulistano se une ao A.A. das Palmeiras e cria a Associação Paulista de Sports Atléticos, que ganharia força nos anos seguintes e, em 1917, com o desaparecimento da LPF, muda de nome para Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA). A entidade consegue reunir pela primeira vez o trio-de-ferro da época formado por Paulistano, Palestra Itália e Corinthians.De 1917 a 1925, o futebol, se consolida em São Paulo e começa a definir sua característica atual. Entretanto, em 1926, começam a surgir debates sobre a profissionalização do esporte e, novamente o Paulistano, deixa a APEA e cria uma nova entidade, a Liga dos Amadores de Futebol (LAF), que seria a grande rival da APEA nos quatro campeonatos seguintes.Nesse período, o futebol cresce muito com a briga das duas ligas. Alguns clubes do interior, casos de Guarani, Comercial de Ribeirão Preto, Ponte Preta e Paulista de Jundiaí, entre outras, são convidadas a disputar as competições. Entretanto, no começo da década de 30, o futebol elitista e amador já não existia mais, e a LAF acaba fechando suas portas para o Paulistano, que jamais voltaria a ser um clube de futebol.Em 1933, acontece a profissionalização do futebol em São Paulo, e um ano depois, em meio a uma disputa entre a CBD e a FBF (Federação Brasileira de Futebol), Palestra Itália e Corinthians, apoiados pelos cariocas Vasco da Gama e Botafogo, fundam a Liga Bandeirante de Futebol. No dia 11 de fevereiro de 1935, este nome é mudado para Liga Paulista de Futebol, depois para Liga de Futebol Paulista e, finalmente, em 1937, Liga de Futebol do Estado de São Paulo.Sem força nenhuma, a APEA desaparece em 1938, e o mesmo acontece com a FBF. Com isso, a LFP passa a ser a única entidade oficial de futebol no estado. Em 22 de abril de 1941, esta muda seu nome para Federação Paulista de Futebol (FPF), nome que seria mantido até hoje. A FPF teve como fundadores Palestra Itália (Palmeiras), Corinthians, São Paulo, Santos, Portuguesa, Juventus, Espanha (Jabaquara), Comercial/SP, Portuguesa Santista, Ypiranga e SPR (Nacional).
Copa San Isidro
San Isidro é o padroeiro de Madrid e, em sua homenagem, há uma semana inteira de comemorações. Entre essas comemorações, o Clube Atlético de Madrid decidiu instituir a disputa da Copa San Isidro.No dia 16 de maio de 1951, 70 mil torcedores foram ao Estádio Metropolitano assistir à partida entre Portuguesa e Atlético de Madrid. A Portuguesa chegou a estar ganhando por 3 a 0, mas a arbitragem, para evitar uma humilhação maior da equipe local, passou a interferir no resultado da partida, até mesmo anulando o gol mais bonito da Portuguesa. No final, vitória da Portuguesa por 4 a 3.A Portuguesa jogou com:Muca, Manduco e Jacó; Djalma Santos, Brandãozinho e Ceci; Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão.Se você tiver alguma informação a respeito da Fita Azul,
Fonte; site da Lusa
Campeonato Paulista - História
O futebol começou a se desenvolver na cidade de São Paulo no final do século XIX. Campeonatos começaram a ser disputados por equipes formadas apenas por jogadores de elite. No entanto, com o crescimento do número de clubes, foi criada, no dia 14 de dezembro de 1901, a Liga Paulista de Foot-Ball (LPF), que teve cinco fundadores: SPAC, Internacional, Mackenzie, Germânia e Paulistano.Onze anos depois a LPF começou a sofrer concorrência. Nesta temporada, houve uma divisão entre os dirigentes. Alguns defendiam a popularização do futebol, quanto outros queriam a manutenção de seu status. Outro motivo de discordância foi o estádio que seria utilizado nas partidas da liga. A LPF preferia mandar os jogos no Parque Antártica, enquanto o Paulistano optava pelo Velódromo.Com isso, o Paulistano se une ao A.A. das Palmeiras e cria a Associação Paulista de Sports Atléticos, que ganharia força nos anos seguintes e, em 1917, com o desaparecimento da LPF, muda de nome para Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA). A entidade consegue reunir pela primeira vez o trio-de-ferro da época formado por Paulistano, Palestra Itália e Corinthians.De 1917 a 1925, o futebol, se consolida em São Paulo e começa a definir sua característica atual. Entretanto, em 1926, começam a surgir debates sobre a profissionalização do esporte e, novamente o Paulistano, deixa a APEA e cria uma nova entidade, a Liga dos Amadores de Futebol (LAF), que seria a grande rival da APEA nos quatro campeonatos seguintes.Nesse período, o futebol cresce muito com a briga das duas ligas. Alguns clubes do interior, casos de Guarani, Comercial de Ribeirão Preto, Ponte Preta e Paulista de Jundiaí, entre outras, são convidadas a disputar as competições. Entretanto, no começo da década de 30, o futebol elitista e amador já não existia mais, e a LAF acaba fechando suas portas para o Paulistano, que jamais voltaria a ser um clube de futebol.Em 1933, acontece a profissionalização do futebol em São Paulo, e um ano depois, em meio a uma disputa entre a CBD e a FBF (Federação Brasileira de Futebol), Palestra Itália e Corinthians, apoiados pelos cariocas Vasco da Gama e Botafogo, fundam a Liga Bandeirante de Futebol. No dia 11 de fevereiro de 1935, este nome é mudado para Liga Paulista de Futebol, depois para Liga de Futebol Paulista e, finalmente, em 1937, Liga de Futebol do Estado de São Paulo.Sem força nenhuma, a APEA desaparece em 1938, e o mesmo acontece com a FBF. Com isso, a LFP passa a ser a única entidade oficial de futebol no estado. Em 22 de abril de 1941, esta muda seu nome para Federação Paulista de Futebol (FPF), nome que seria mantido até hoje. A FPF teve como fundadores Palestra Itália (Palmeiras), Corinthians, São Paulo, Santos, Portuguesa, Juventus, Espanha (Jabaquara), Comercial/SP, Portuguesa Santista, Ypiranga e SPR (Nacional).
Fonte: Gazeta Esportiva.
Estadio da Portuguesa de Desportos nos anos
1950, era chamado de "Ilha da Madeira"
isto porque suas arquibancadas eram toda de
madeira. Uma temeridade, pois podia sofrer um
incendio, como aconteceu com o estádio
do Noroeste. Mais tarde foi construido o
estádio que tem o nome de seu grande presidente
Osvaldo Teixeira Duarteque que é hoje o orgulho dos lusos.
Apenas em 1956, a Portuguesa adquiriria o terreno do Canindé. Comprado do São Paulo, no local havia apenas uma pequena infraestrutura, que incluía: um campo para treinos, o restaurante com um salão, vestiários e outras pequenas depedências. Para que pudessem ser realizados jogos no Canindé, atendendo às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram construídos um alambrado, um campo oficial e uma arquibancada provisória de madeira, que acabou conferindo ao estádio o apelido de "Ilha da Madeira".
A inauguração aconteceu em 11 de janeiro de 1956, numa partida entre Portuguesa e um combinado Palmeiras-São Paulo. O time do Canindé venceu por 3 a 2, de virada, e o primeiro gol da Portuguesa foi marcado por Nelsinho.
Apenas em 1956, a Portuguesa adquiriria o terreno do Canindé. Comprado do São Paulo, no local havia apenas uma pequena infraestrutura, que incluía: um campo para treinos, o restaurante com um salão, vestiários e outras pequenas depedências. Para que pudessem ser realizados jogos no Canindé, atendendo às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram construídos um alambrado, um campo oficial e uma arquibancada provisória de madeira, que acabou conferindo ao estádio o apelido de "Ilha da Madeira".
A inauguração aconteceu em 11 de janeiro de 1956, numa partida entre Portuguesa e um combinado Palmeiras-São Paulo. O time do Canindé venceu por 3 a 2, de virada, e o primeiro gol da Portuguesa foi marcado por Nelsinho.
Na foto mostra o novo estádio da Portuguesa em dia de Bingo. Os carros sorteados estavam no gramado.
Na gestão de Oswaldo Teixeira Duarte, no dia 9 de janeiro de 1972, foi inaugurado o primeiro anel do Canindé, com capacidade para 10 mil pessoas. O jogo inaugural foi um amistoso entre Portuguesa e Benfica, de Portugal. A Lusa perdeu por 3 a 1, o português Vítor Batista foi o autor do primeiro gol no estádio e Marinho Peres marcou o primeiro gol da Portuguesa. Devido à forte chuva, o árbitro encerrou a partida antes do período regulamentar. Portuguesa 1 x 3 Sport Lisboa Benfica Data: 9 de janeiro de 1972 Árbitro: Oscar Scolfaro - Gols: Vitor Batista, Jordão, Marinho (pênalti) e Simões (pênalti)
Portuguesa: Aguilera, Deodoro, Marinho, Calegari e Fogueira; Lorico e Dirceu (Luís Américo); Ratinho (Xaxá), Cabinho, Basílio e Piau.
Benfica: J. Henrique, Da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Adolfo; Toni e Vitor; Nenê (Artur), Vítor Batista, Jordão e Simões.Em 1973, iniciaram-se as obras para a construção do segundo anel, que abrigaria as cabines de imprensa e as cadeiras numeradas. O estádio foi batizado como "Estádio Independência" e apenas em 1984, por decisão do Conselho Deliberativo, passou a chamar-se "Dr. Oswaldo Teixeira Duarte", em homenagem ao presidente que o havia inaugurado.
Os refletores foram inaugurados em 11 de janeiro de 1981, coma realização do Torneio do Refletores, em parceria com o Banco Itaú. O torneio contava com a participação de Corinthians, Fluminense e Sporting. Na primeira rodada, a Portuguesa venceu o Fluminense nos pênaltis por 4 a 3, após empate de 1 a 1 no tempo normal e o Sporting venceu o Corinthians por 1 a 0. Na final, realizada no dia 15 de janeiro, a Portuguesa venceu o Sporting por 2 a 0, com gols de Caio e Beca.
Portuguesa x Cruzeiro, semifinal do Brasileiro 1998, um dos maiores públicos da história recente do Canindé
O recorde de público aconteceu em 8 de dezembro de 1988, na partida Portuguesa x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, com 19.633 pagantes. As dimensões do campo são de 70,5 x 103,4 metros.Apesar de ter capacidade para 27.500 pessoas, por determinação da Federação Paulista de Futebol, atendendo exigência da FIFA, o Canindé teve sua capacidade reduzida para 19.717 lugares.
Portuguesa x Cruzeiro, semifinal do Brasileiro 1998, um dos maiores públicos da história recente do Canindé
O recorde de público aconteceu em 8 de dezembro de 1988, na partida Portuguesa x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, com 19.633 pagantes. As dimensões do campo são de 70,5 x 103,4 metros.Apesar de ter capacidade para 27.500 pessoas, por determinação da Federação Paulista de Futebol, atendendo exigência da FIFA, o Canindé teve sua capacidade reduzida para 19.717 lugares.
Existe um projeto para ampliar e modernizar o estádio, que prevê a construção de 78 camarotes e o aumento da capacidade para 38 mil pessoas.
Acessos ao Estádio - Portão 7: Rua Azuri
Portão 3: Rua Comendador Nestor Pereira (acesso para portadores de necessidades especiais)
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