quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nilza - 1940 – 2011 -



A grande jogadora de basquete dos anos 1970

Outro dia veio a minha mente aquela maravilhosa seleção feminina de Bola ao Cesto, de 1971 que disputou o campeonato mundial de bola ao cesto aqui em são Paulo.
Era a geração de Maria Helena que anos mais tarde foi técnica da seleção. Tinha também mignon jogadora Norminha a grande dribladora, Simone que se dedicou a cantar e Nilza uma morena alta e muito bonita.
Pois hoje sou surpreendido quando leio na coluna Torcida Amiga da Gazeta da zona Norte, que a Nilza faleceu aos 68 anos dia 10 de Abril vitima de câncer.
Seu nome completo Nilza Monte Garcia (foto no anexo) Uma das principais atletas da sua geração. Ela era Pivô e uma das mais altas e tinha muita facilidade de girar o corpo e mandar a bola para a cesta.
Naquele campeonato mundial de 1971 ela foi medalha de bronze junto a suas colegas de seleção, mas já tinha sido medalha de ouro dos jogos pan-americanos de Winnpeg- 1967 e Cali 1971 e o tri campeonato Sul Americano Chile 1968 – Equador 1971 – Equador – 1970 – Bolívia 1974. Era formada em Pedagogia e Educação Física e também dedicou-se a carreira de professora. Paz a sua Alma!

Mário Lopomo

sábado, 2 de abril de 2011

Apenas mais um dia O dia amanheceu muito esquisito Céu carrancudo, com cara de ranço. Com roncos, e ar de bravo. O barulho foi ficando muito forte. Até que lagrimas do céu caíram. Caiu tanto, que molhou toda a cidade. Alicerces foram ficando alagados O lixo expulsou a água das bocas de lobo E pessoas estavam à margem da vida Residências ficaram com água até o teto. Com muita gente desesperada nadando. Vendo o governo como sempre quieto E como todos já estavam parando O carros reclamavam buzinando Pessoas impotentes franziam a testa Todos visivelmente irritados, Viam ladrões Fazendo a festa Em meio aos carros corriam a beça. Um dos ladrões bancava o falastrão Sem querer saber se é bonito ou feio Iam fazendo o famoso arrastão Com objetos viajando para o alheio. ÀS VEZES Às vezes temos o que falar, e não sabemos como dizer. Ou então queremos falar, e não temos quem ouvir. Às vezes temos o que comer, e não podemos comer qualquer coisa. Às vezes temos aonde ir, e não temos quem convidar. Às vezes temos vontade de fazer algo, e a preguiça é maior que à vontade. Às vezes queremos rezar e, não vemos a imagem do senhor. Às vezes não temos mãe, e ela, assim mesmo é xingada . Tem ocasião que queremos ir a algum lugar, e não temos com quem ir. Às vezes somos honestos, porque não fomos atiçados. Às vezes somos desonestos, porque o dinheiro esteve a nossa frente. BERÇO Essa é uma palavra subjetiva O berço é o recanto do Nené Mesmo antes de nascer os pais providenciam O berço é objeto de admiração Mais por causa de quem nele está Pois se solitário fosse seria apenas um móvel Na visita a quem ocupa o berço, Muitas coisas podem passar despercebido Somente um marceneiro fanático iria prestar atenção Pois detalhes não escapam a quem o vê como profissional Sua admiração pode ser por seu estilo Decaut ou Noveau Como pode ser também motivo de decepção por um móvel Rústico ou torto e também confeccionado em madeira sem lei Mas a admiração mesmo tem que recair em quem nele habita Pode ser filho de rico que nasce em berço de ouro Ou então filho de pobre que está em berço emprestado. O berço faz parte de momentos eternos ou efêmeros Por que em pouco tempo, o Nené pula para a cama. CAMA A cama é uma armação retangular, cujo estrado Sustenta o colchão que por sua vês, Nela pode estar a fêmea e o machão Sustenta originalmente os cônjuges Mas pode estar a empregada e o patrão... Na cama pode estar corpos unidos Pela instituição oficial ou artificial Ela foi concebida para o descanso noturno Mas pode se desviar para o matutino também A cama pode ser sinônimo de sexo e luxuria Para as coisas objetivas e subjetivas O espaldar da cama é a cabeceira que recosta Ombros para um dialogo isento de colóquio ! Alguém ousa em duvidar ? Ou será sempre um utensílio para expor Somente seres aos caprichos inconfessáveis ? Não... A cama pode muito bem ser o local Onde se reconciliam e, se colocam as coisas no lugar Ah! o travesseiro fica na junção do colchão com a cabeceira... É o lugar onde ninguém escapa de si mesmo. O travesseiro pode ser motivo da preguiça para se levantar. Mas é o grande psicólogo de qualquer ser humano. Dele, ninguém foge. REFLEXÃO. Parece que você hoje não esta nos seus melhores dias. Está muito fechada, não diz nada. Será que a decepção tomou conta de você. E a deixou em depressão... Que tal dar uma olhada no espelho? Aproveite ele está bem a sua frente, Abra a janela. O espelho refletirá o céu azul que esta lá fora. Aqui dentro ficara com resfriamento muscular e mental. Saia um pouco, vá tomar um sol, Vá ficar sob os raios solares. Para que, você possa refletir sob esse céu azul, De como é bela a vida, lá fora As aves com som e ritmo musicados de pássaros Cantam como se tenores fossem, O vento vai esvoaçar seus cabelos. E por falar nisso, Que tal um corte mais moderno,roupas coloridas, E andar por caminhos não percorridos. Ai você terá a dimensão exata de quanto tempo, Perdeu, na quietude e choros pelos cantos... Até então seu sentimento interior, Logo mais ao retornar pra casa, Verá, que hoje, é dia de faxina. ROTINA Todas as manhãs, na soleira da porta, Ela dava tchau e dizia: “Bom trabalho, vai com Deus!” Todas as tardes, ela, Na soleira da porta, perguntava: “Como foi seu dia?” Na calada da noite, carinhos... Na silencio da madrugada, gemidos No crepúsculo do escuro para o amanhecer. O despertador chamava, Para mais um dia de trabalho. Na mesa, o café, pão e manteiga. No jardim, rosas vermelhas ainda... Orvalhadas, pelo sereno da madrugada. Na soleira da porta, outra vez, O beijo, o tchau e o “Deus te acompanhe!” Outro dia de trabalho, de suor. Nem sempre reconhecido, mas, Quando volta, novamente o carinho O beijo de mais um dia de labuta. É a rotina diária que o ser humano Incorpora sem perceber que os dias,meses e anos; Fizeram parte de sua vida. Para que, um dia, receba uma mísera aposentadoria. / Nunca condizente com o que realizou na vida...Hoje, a soleira da porta é apenas o estacionamento de sua cadeira de balanço. A televisão, é o cinema que ele, Por falta de tempo, deixou de assistir...