quinta-feira, 17 de julho de 2008

Fotos Historicas do Futebol

(Fotos arquivo do Jornal Ultima Hora)







Gilmar e Yashin, goleiro da união Soviética que disputaram a copa do mundo de 1958. Numa foto de 30 / 06 1961. A União Soviética era o enigma da copa da Suécia. Somente em campo é que foi possível ver que a seleção brasileira indiscutivelmente o melhor

Leônidas da Silva ao lado de Zezé Moreira numa foto de 10 de junho de 1952. Leônidas já tinha parado de jogar e Zezé Moreira era técnico da seleção brasileira que foi campeão do Pan Americano do Chile neste ano. Foi nesse Pan Americano que o Brasil deixou de usar a camisa branca com gola azul. Foi o inicio da camisa canarinho, batizado pelo narrador Geraldo José de Almeida. Leônidas foi o grande jogador da copa de 1938, quando surgiu para o mundo como um grande astro do futebol Bretão. Foi apelidado de diamante negro, que teve o nome registrado pela fabrica de chocolates Lacta, que pagou ao jogador, para usar seu apelido. Veio para São Paulo depois de jogar por vários anos no Rio de janeiro, aonde chegou a ser preso por estelionato. Falsificou documento seu.
Praticamente acabado para o futebol foi contratado pelo São Paulo F.C, numa aposta de Paulo Machado de carvalho o presidente São Paulino. Era o chamado bonde de 200 mil réis uma fortuna naquela época. Foi o responsável pelo maior publico no estádio do Pacaembu, em sua estréia pelo São Paulo. Quando marcou um gol com o corpo deitado no ar, puxando a bola com um dos pés, chamado pelo locutor esportivo Geraldo José de Almeida, como gol de bicicleta, voltou a ser famoso, e levou o São Paulo a grandes vitórias e títulos. Campeão de 1945-46-48-49, parando de jogar em dezembro de 1950. Mais tarde foi contratado pela empresa de radio difusão Pan Americana chamada de emissora dos esportes, como comentarista esportivo, em 1956.
Zezé Moreira continuou como técnico até 1954 quando o Brasil foi derrota impiedosamente pela Hungria por 4 x 2, nas quantas de finais, e Zezé levou uma cuspida na cara do meia esquerda da Hungria Posas, que não tinha jogado aquela partida por estar machucado, ele que era a maior estrela da seleção Magiar.

Garrincha e Mazzola, no Hotel Hindaz na Suecia, ouviam um LP na vitrolinha matando saudade da musica brasileira. A bossa nova estava em seu inicio.








Já como Bi campeão mundial 1958-62,

Garrincha é recebido pelo presidente João Goulart, logo atras esta o goleiro reserva Castilho.

Segundo Belini, Garrinha era o jogador mais simplório que ele viu no futebol. Um dia conversando comigo no campo do Canto do Rio clube de várzea do Itaim, por ocasião de um jogo de veteranos. Ele me disse que na ida para treinar na Suécia o ônibus passava por fazendas que tinha uma mata era muito grande. Garrincha saiu com essa: Belini, já pensou eu ai com uma gaiola e um assalpão, quantos passarinhos eu não pegaria?



Garrincha e Elza Soares. Tudo ia normalmente na concentração do selecionado brasileiro em 1962. Foi quando a cantora Elza Soares foi fazer um show para alegrar os jogadores, que Garrincha se apaixonou por ela. Daí para frente muitas coisas aconteceram na vida dos dois. Elza foi a responsável pelo contrato de Garrincha com o instituto brasileiro do café, para que ele divulga-se nosso produto no exterior. Algo não deu certo e ela pagou caro. Teve até que deixar o país no momento mais difícil da ditadura militar. Essa relação foi muito tumultuada, com Garrincha já no ostracismo bebendo demais, e agredindo ela, fisicamente.
Garrincha surgiu no Botafogo em 1953. No treino inicial deu um baile no lateral esquerdo Newton Santos, que tinha sido vice-campeão mundial em 1950. Já era considerado enciclopédia do futebol. Ao final disseram a ele: Você sabe quem esse jogador que você deu um baile? É nada mais na da menos do que o Newton Santos.
E daí, eu canso de dar show no João lá em pau grande e nunca disseram nada. Respondeu ele. Se ficasse a cargo de João Carvalhais, psicólogo da seleção Garrincha não jogaria aquela copa. Brilhou em 1958, e foi praticamente o responsável pela conquista do bi campeonato. Depois do fracasso da seleção em 1966, Garrincha veio para o Corinthians onde já não era mais o mesmo. Teve curta carreira no Flamengo ao final de sua carreira.
Daí ao abandono tendo ele morrido na sarjeta em janeiro de 1983, quase como desconhecido não fosse uma enfermeira que o reconheceu. Foi a alegria do povo no gramado, e, tristeza nas paginas dos jornais.




Bellini – brincando com seu sobrinho, logo depois de se tornar campeão do mundo pelo Brasil e como capitão da equipe. Aquele que levantou a taça pela primeira vês. Em 1958, Hideraldo Luiz Bellini, era ídolo do Vasco da Gama, em São Paulo um emérito desconhecido que aos poucos foi ganhando a simpatia e a confiança de todos, não tinha a mesma classe do nosso Mauro Ramos de Oliveira, mas não brincava em serviço suas firmes atuações o colocaram na equipe. Nos anos 1960 veio para o São Paulo F.C, sagrando-se vice-campeão em 1967














Vicente Feola e Paulo Machado de Carvalho, dois velhos companheiros desde os anos 1940, tanto no São Paulo onde Feola, era técnico e Paulo Machado de Carvalho chegou a ser presidente. Na seleção brasileira os dois também trabalharam desde o final dos anos 1940. Decepção em duas copas como participes da comissão técnica, mas em 1958 Paulo Machado de carvalho ganhou o posto de chefe da delegação com carta branca. Ao contrario de seus antecessores que mandavam fazer isso e aquilo. Paulo de carvalho organizou um conselho composto de jornalistas para organizar os trabalhos. Sua tese era de que o jogador tinha que ser antes de tudo, homem. Toda a infra-estrutura foi colocada à disposição dos jogadores, como duas novidades. Teve dentista, e psicólogo.






Pelé é condecorado pelo ministro das relações exteriores Magalhães Pinto, com a ordem do Rio Branco, Pele brilhou no Bi campeão mundial de clubes, pelo Santos 1963-63 e, na seleção brasileira, foi três vezes campeão mundial. Sendo bi campeão em 1962-63. Em copas do mundo marcou 12 gols. E em toda sua carreira fez 1248 gols.













Tostão com o olho operado, em dezembro de 1969. Tostão jogando contra o Corinthians no Pacaembu. Ditão zagueiro do timão deu um chutão para onda estava virado, era uma noite chuvosa e a, bola cheia de barro batei na vista de Tostão, deslocando a retina.
Sua participação na copa de 1970 estava ameaçada. Ao final jogou e muito bem. Foi o responsável pela jogada que deu origem ao gol de Jairzinho contra a Inglaterra, naquele magro 1x0. Depois do termino da copa do mundo, ofereceu sua camisa de campeão ao medico Dr. Abdala, que o operou.





Telê Santana no chuveiro do maracanã, com Romeu depois de um jogo do Fluminense, em fevereiro de 1952. Telê era ponta direita, um dos primeiros a jogar mais recuado buscando jogo. Ordem de Zezé Moreira mais tarde, adotou a tática do ferrolho Suíço.

Telê quando jogava na ponta direita do Fluminense e, era o terror do narrador esportivo Ari Barroso, que dizia: - Lá vai o Telê. Não quero nem ver




Transmissão da copa do mundo de 1958, em frente à redação do jornal Ultima Hora, o povo ouvia a Radio Bandeirantes que tinha o apoio do jornal. O placar colocado na fachada do prédio da avenida Prestes maia, proximo ao viaduto Santa Ifigênia, marcava Brasil 2 x 1 Suécia. O Brasil acabava de marcar o segundo gol o povo vibra e, o menino esta colocando o numero dois, no placar Radio Bandeirantes - Jornal Ultima hora.








Didi, técnico da seleção do Peru na copa do mundo de 1970. Vinha fazendo um bonito papel naquela copa. Estava crente que ia fazer bonito contra a seleção brasileira que tanto defendeu desde a copa de 1954 até a copa de 1962. Sua seleção Peruana perdeu de 4 x 1, porque seu goleiro Quirinos deixou passar alguns frangos. Didi ficou muito abatido com a derrota.













Gerson – o canhotinha de ouro da copa de 70, que defendeu o Botafogo e a seleção brasileira, era um jogador bastante familiar. Aqui ele batia uma bolinha no portão de sua casa, ao lado de sua família em Niterói. Seu sogro era seu orientador. Era ele que fazia os contratos do meia da seleção.
Gerson vinha sendo muito criticado na seleção chamado de pipoqueiro na copa de 1966, mas desencantou na copa seguinte no México jogando recuado fora se sua posição normal. foi um gigante no meio de campo, marcando passando a bola redondinha e fazendo lançamentos de quarenta jardas no pé do companheiro.









Agosto de 1958 - Banquete em homenagem aos campeões do mundo, na mesa a taça Julis Rimet o, presidente da CBD, Sr. João Havelange, o presidente da republica Juscelino Kubistchek e demais convidados.





Amarildo centrou e Mazzola marca de cabeça contra o Santos no maracanã pelo campeonato mundial de clubes em novembro de 1963. O Milan vencia o jogo no primeiro tempo. Ai caiu uma chuva forte e o canhão de Pepe funcionou. Ao final foi 4 x 2 a favor do Santos. Pelé na jogou, mas Almir pernambuquinho fez o diabo em campo. Em seu livro de memórias, Almir disse que estava com um tubo de bola na cabeça.





Puskas e Evaristo. Antes de um jogo do Honved, base da seleção da Hungria que brilhou na copa do mundo de 1954 na Suíça. Devido à invasão da União Soviética no país Húngaro o time do Honved aproveitou para fazer uma excursão pelo mundo afora. Esteve no Brasil em 1957. Apesar dos apelos do governo para retornar a pedido dos invasores, eles desobedeceram e continuaram jogando. Em dois jogos com o Flamengo ouve duas goleadas de 6x4 a primeira a favor o Honved, e a segunda no Pacaembu a favor do flamengo pelo mesmo placar.
























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Nas fotos, o jogo Bangu 3 x 0 Flamengo dia 18 de dezembro 1966. O Bangu sagrou campeão num jogo que não chegou ao fim pelo fato de Almir Pernambuquinho ter arrumado a maior confusão que terminou em pancadaria, tendo o Flamengo, cinco jogadores expulsos de campo.







Zagalo com sua filhinha numa foto de 11 de setembro de 1959. Mário Jorge Lobo Zagalo, seu nome completo é diretamente associado ás grandes conquistas do futebol brasileiro. Campeão do mundo em 1958-62 era um jogador inteligente, que não aparece tanto para a torcida, mas é de grande importância tática dentro do esquema armado por Feola em 1958, um 4- 2- 4, com variação para 4- 3- 3. Zagalo era o homem encarregado de se deslocar do setor ofensivo para o meio do campo. Zagalo sempre atuou em grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro, tendo jogado ao lado de grandes nomes da época de ouro do nosso futebol. Em 1970 foi chamado para substituir João Saldanha na direção técnica da Seleção que disputaria a Copa do México, voltando como tri campeão. Em 1994, lá estava ele, como auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira e lá estávamos nos, tetracampeões mundiais. Polemico, supersticioso, chamado de retranqueiro por alguns, de teimoso por outros, Zagalo é referencia obrigatória em qualquer biografia do futebol brasileiro.


Treino da seleção brasileira em 1962, nas paineiras











































































































































































quarta-feira, 2 de julho de 2008

Futebol de Varzea


Time do Texas, ano de 1958.


Paulinho, sem uniforme, Eu, Waile, Ditinho, Zá Braga, Vadão, Gilberto e Paulo Pacola, diretor esportivo.


Zezinho, Ari, Portugues, Pacolinha e Manoel.
Foi ai que Paulão (Pacola) achou minha posição, Até então eu pensava que era ponta direita.







Eu, Zé braga, Pacolinha, Vadão, Chiquinho, e Ditinho (sem uniforme).


Agachados: Arica, Zezinho, celso, Paulinho e Gilberto. Chico (deitado)



















Alguns nomes são esquecidos. Mas dá para se lembrar de alguns. o segundo uniformisado é getulio, Depois Chicão. eu de goleiro, e o ultimo em pé Simão.


Agachados. Juca, Odair, Dolly, Negão e Ferreirinha.











Nesta foto, Eu, de goleiro depois, Zé Luiz, seu Luiz, e Assis. Dos agachados me lembro do nome do ponta esquerda Batista.




















Aqui um lance de uma partida do Juventus em seu campo ao lado do corego da traição, onde 10 anos antes era o campo do Texas.
O goleiro sou eu. Assis atento,enquanto Bisunga sobe de cabeça para aliviar a jogada.
















Eu no gol do Juventus, da Vila Olimpia. Aqui o campo era do lado do Brooklin Novo, de onde hoje é a Avenida Luiz Carlos Berrini.












Time do Mandril ano 1960, na cidade de Caieiras, zona Oeste da grande São Paulo. Zé Luiz, Chicão, Carlos, Alemão, Eu goleiro, Getulio, maneco e ChicãoII, goleiro do primeiro quadro.


agachados. Bisunga, Odair, Negão, e dois nomes desconhecidos.




Ai eu no gol, lá em Caieiras atento a jogada.
























Foto de 1960, campo do Melhoramentos, em Caieiras.


Fabrica de papel e celulose, daquela cidade da grande São Paulo.













Este é o time do SAPIQ, uma fabrica de oleo de mamona da Vila Olimpia, que jogava aos sabados no campo do Canto do Rio no Itaim Bibi.


Eu de zagueiro na melhor forma, como zagueiro, depopis Dilson, Odilom, Anisio de goleiro, ele que era centro avante doprimeiro quadro, carlinhos e Ferreirinha. Agachados. nome desconhecido, Ademar, João Bodinho, Nilson e Gazal.













O time do Sapiq, com poucas modificações. Paulo o segundo uniformizado, o ultimo não uniformizado é Serafim, que jogava de beque central do segundo, e era o presidente do time.


Eu ai, estou na ponta direita. Gui, é o centro avante Tião na meia esquerda e Ferreirinha.


Esse dia ganhamos de 1 x 0. O gol foi de minha autoria. Um gol nunca se esquece.












Bola fora. Eu só acompanho a trajetoria da "pelota" Lá traz o Zé (José Ignacio)















Aqui o ponta esquerda adversario encoberto pela trave marca um gol em mim cara a cara. Não seu para fazer nada. Bola Indefensavel. Mas de vez em quandopassava cada uma...















Este jogo foi no campo do Marechal Floriano no campo do Itaim. Ao final da Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior.

















Eu no gol com grande atuação. Essa bola não entrou. Ela bateu no travessão. Osvaldo Ballota, agachado ao lado da trave só olha.

















Deixa que é minha, gritei para o Bertinho que vinha que nem louco. encaixei a bola enquanto o adversario se jogou ao chão com raiva de não ter chegado antes de mim.















Aqui o Zé marcou um gol contra. Foi num escanteio a favor do adversario.






Ele foi tentar tirar e a bola pegou do lado esterno da chuteira, e foi para o fundo da rede. Eu consolo ele. Tudo bem Zé, quem sabe você marca outro. A favor, é logico. Osvado Ballota, pensativo cossa o pescoço.




José Ignacio Alves, foi meu lateral esquerdo em varias oportunidades e em trez times, Sapiq, (foto) Flamengo da Vila Olimpia, e Congregação Mariana da Vila Olimpia, tanto no futebol de campo como no de salão. onde alem de jogar, eramos diretores. Eu cecretario geral e ele secretario adjunto. Fomos amigos dede criança. Em 1984 30 de Junho jogandobola com amigos (uma pelada) com seu filhoassistindo na beira do campo seu coração parou depois de se sentir mal e deitar a beira do campo. Morreu muito jovem aos 40 anos aproximadamente. Foi um grande amigo.